7.9.13

Fabio Morais (São Paulo, 1975) é artista escritor, mestre e doutor em Artes Visuais pela UDESC, com dissertação e tese sobre a escrita como obra no campo da arte. Trabalha entre os espaços expositivo e editorial fundindo visualidade e escrita ao experimentar a plasticidade e a espacialidade da linguagem na ficção, na história, nas estórias e na narrativa.

Desde 1999 atua no circuito de arte brasileiro e internacional. Sua mais recente exposição individual foi Cores (2022), na Galeria Vermelho, por quem é representado desde 2003 e onde realizou 8 exposições individuais: Cores (2022); çonoplaztía (2018); Escritexpográfica (2017); símile-fac (2012); Te Iludo (2010); Minha 6ª exposição individual (2008); Museu de Letras (2005); Retrato V.T.D. (2003). Participou também de exposições coletivas em instituições como Bienais de São Paulo e do Mercosul (Porto Alegre), MAM-SP, Instituto Tomie Ohtake, CCSP, MASP, MUBE, Sesc, Museu da Língua Portuguesa (todos em São Paulo), Museu da Pampulha (Belo Horizonte), CCBB (Rio de Janeiro), MACBA (Barcelona), MAC Lyon (Lyon), CGAC (Santiago de Compostela), Astrup Fearnley Musset (Oslo), Bonniers Konsthall (Estocolmo). Possui obras nos acervos do MAM-SP e do Museu da Língua Portuguesa (São Paulo), Museu da Pampulha (Belo Horizonte) e CGAC (Santiago de Compostela).

No campo editorial, tem obras publicadas por editoras como par(ent)esis, Tijuana, Dulcineia Catadora, Cosac Naify e Ikrek e em periódicos como revistas seLecT, Bravo, Recibo, Caderno videobrasil, Jornal de Borda, Folha de São Paulo e Le Monde Diplomatique. Possui livros de artista em acervos como a Coleção de Livros de Artista da UFMG (Belo Horizonte), CCSP (São Paulo), biblioteca do MoMa e do Metropolitan Museum of Art (Nova York), Tate Library and Archive (Londres) e Bibliothèque Kandinsky – Centre Pompidou (Paris). Ainda no campo editorial, editou as revistas Hay en portugués? N.6 (2016) e Recibo 56 Brazil Distópico (2014), e traduziu para o português as obras Dar é Dar (2015) e Inventário de Destruições (2014), de Eric Watier (ambos pela Editora par(ent)esis) e, para livros, revistas e catálogos, escreveu textos sobre a obra de artistas como Marilá Dardot, Edith Derdyk, Cinthia Marcelle, Rick Castro, Yoko Ono, João Loureiro, Jimson Vilela, Raquel Stolf entre outros.

Entre 2012-13 foi um dos organizadores da feira de arte impressa Turnê (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba); em 2019 foi um dos curadores da Feira de Arte Impressa Tijuana SP (Casa do Povo, São Paulo) e em 2023 curou a Feira de Publicações Independentes do Sesc Sorocaba. Em 2021, co-curou Parlavratório, série de conversas online sobre escrita na arte, no Sesc 24 de Maio, em São Paulo. Sobre a escrita nas artes visuais e publicações de artista, ministrou oficinas em várias unidades do Sesc São Paulo e na Caixa Cultural Brasília, Grafatório, Ateliê Espai, Oficina Cultural Oswald de Andrade, Escola Entrópica, Zait núcleo Select, entre outras instituições, e também ministrou disciplina sobre publicações de artista na pós-graduação da FAAP, como professor substituto.